5.19.2006

Correndo o risco de transformar isto num JL...

(...)
Que droga foi a que me inoculei?
Ópio de inferno em vez de paraíso?...
Que sortilégio a mim próprio lancei?
Como é que em dor genial eu me eternizo?

Nem ópio nem morfina. O que me ardeu,
Foi álcool mais raro e penetrante:
É só de mim que ando delirante ---
Manhã tão forte que me anoiteceu.

Hoje que até tive tempo de dar uma vista de olhos pelos jornais (pelo menos as edições electrónicas) e reparei que ninguém se lembrou que faz hoje anos o Mário de Sá-Carneiro.

Fica aqui a minha humilde homenagem.


Já agora um fat diver:

Para quem costuma utilizar a Enciclopédia Universal Multimédia On-Line, no verbete dedicado ao Sá-Carneiro lê-se:

"Sá-Carneiro suicidou-se, com vários frascos de estricnina, a 26 de Abril de 1916, num Hotel de Nice, suicídio esse descrito por José Araújo, que Mário Sá-Carneiro chamara para testemunhar a sua morte."

Quase que acertaram, o hotel não é em Nice, chama-se Nice e é em Paris (é só trocarem o num por no e a coisa fica perfeita).

4 comentários:

JM Almeida disse...

Foram só 5 e acho que pequenitos.
E já agora, além de o releres ainda tens hipóese de ir beber um copo ao hotel (sem ter que ir a Nice), que acho que ainda está aberto.

Dina Almeida disse...

CULTOS!

Helder Miguel Menor disse...

e o gajo mamou a cena simples ou com gelo?

JM Almeida disse...

purito