10.07.2006

Castelos portugueses deviam ser postos à venda

Segundo o presidente da Associação Portuguesa de Castelos: "Os castelos portugueses se fossem postos à venda teriam dezenas de compradores, incluindo estrangeiros, o que podia ajudar a manter este património".
E realmente, se pensarmos um pouco, ainda temos mais coisas para vender. Podemos começar pelos castelos, uma vez despachados estes passamos aos museus (estes com a vantagem de se puder vender o recheio à peça, que rende mais), ainda sobram os palácios (São Bento, Belém...).
Se se vir que a coisa resulta podemos nacionalizar as igrejas com algum interesse e vende-las logo a seguir.
Quando o património construido estiver despachado os problemas com o défice devem estar resolvidos e com alguma sorte já estamos a dar lucro.
No fim, só para ter algum para uma ou outra extravagância vendemos as praias. Sempre são oitocentos quilómetros, são famosas internacionalmente e são quase todas de frente para o mar, de certeza que também aparecem dezenas de compradores...

1 comentário:

Unknown disse...

Isso de vender os castelos assim sem mais nem menos parece demasiado simples. O melhor é pensar numa OPV em fases progressivas ou em alternativa lotear os castelos e vender tudo em parcelas de T2 e T3 com e sem estacionamento.
Além dos castelos e dos mosteiros acho que boa parte das prosões deviam ser transformadas em time-shares. Isso é que era um optimo negócio, com a quantidade de inquilinos que já lá estão...